Teste de Caixa-Preta

O Teste de Caixa-Preta ou Teste Funcional, também é usado na engenharia, no problema de identificação de sistemas, e advém do fato de que ao analisar o comportamento de um objeto, ignora-se totalmente sua construção interna.

Nesse tipo de teste, uma determinada função g() que não aceita valores negativos, mas não possui tratamento adequado de exceção, poderia ser testada para cem mil valores diferentes no intervalo [0...106], sem que fosse detectado algum defeito.

O teste de caixa-preta é baseado nos requisitos funcionais do software. Como não há conhecimento sobre a operação interna do programa, o avaliador se concentra nas funções que o software deve desempenhar. A partir da especificação são determinadas as saídas esperadas para certos conjuntos de entrada de dados.

Esse tipo de teste reflete, de certa forma, a óptica do usuário, que está interessado em se servir do programa sem considerar os detalhes de sua construção. Comparando a outros tipos de teste, este é relativamente mais simples.

O teste é particularmente útil para revelar problemas, tais como:
  •  funções incorretas ou omitidas;
  •  erros de interface;
  •  erros de comportamento ou desempenho;
  •  erros de iniciação e término.

Um exemplo simples de aplicação é verificar a consistência de dados de interface. Um exemplo de aplicação do teste é fazer entradas erradas de dados e observar o comportamento do programa.

Ao realizar o teste, o avaliador deve buscar simular erros que um usuário pode cometer e que fogem da especificação do programa:
  •  usar como data de nascimento a data atual ou uma data futura;
  •  preencher campos com um número insuficiente de caracteres (por exemplo, digitar apenas “123” para CPF ou telefone);
  •  códigos de CPF ou de CEP errados;
  •  preencher campos como nome com valores muito grandes (por exemplo, copiar- colar um texto de 10 Kbytes num campo);
  •  deixar campos de entrada vazios ou preenchê-los com espaços brancos ou zeros(sobretudo campos de preenchimento obrigatório);
  •  usar valores negativos para números, como valor a pagar;
  •  não respeitar tipos de dados (por exemplo, digitar letras ou símbolos em um campo “idade”.

Além da interface, pode-se verificar a execução de funções ou tarefas inteiras.

Alguns exemplos de testes são:
  • duplicar informações (por exemplo, tentar cadastrar duas vezes exatamente os mesmos dados);
  • imprimir relatórios para bases de dados vazias;
  • procurar registros inexistentes.

Veja também:

Teste de Caixa-Branca
Testes de Estresse
Teste de Integração
Teste de Orientado a Objetos
Teste de Aceitação

QABI Consultoria
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12 comentários:

  1. Oi Ricardo. Obrigado pela visita. Aproveite para conhecer também os seguintes posts:
    Teste de Caixa-Branca;
    Testes de Estresse;
    Teste de Integração;
    Teste de Orientado a Objetos;
    Teste de Aceitação.

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  2. Olá Marcelo! poderia me ilustrar de forma simples e compreensível o que é um teste de componentes??

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Olá Marcelo!!

    Eu trabalhei na Headway, fiquei feliz em encontrar este site!!
    Foi muito útil para minhas pesquisas!!!


    Abraços ao Carlos e Luis por mim!
    Renata Ferreira

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  5. Um abraço pra Sarah, ela realmente aprendeu!

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  6. Olá, gostei muito da sua explicação, parabéns!! gostaria de saber um pouco sobre um teste step-by-step se vc puder falar um pouco sobre isso

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