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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Teste de Aceitação

O teste de aceitação é realizado com o propósito de avaliar a qualidade externa do produto e, na medida do possível, também a qualidade em uso. Assim, só é possível quando o software está concluído e pronto para ser implantado. Evidentemente, é um teste com forte relação com o cliente, que participa do planejamento e realização dessa atividade. O teste de aceitação é geralmente denominado de “alfa” quando realizado no ambiente de desenvolvimento (qualidade externa) e “beta” quando no ambiente do cliente (qualidade de uso). O teste de qualidade externa é com freqüência a única alternativa no caso de aplicações desenvolvidas para mainframes . Uma forma de paliar a impossibilidade de utilizar a plataforma definitiva de execução é simulá-la, por exemplo, utilizando dados reais. Outro tipo de teste de aceitação possível é o teste de paralelo, quando um sistema é desenvolvido para substituir outro já em funcionamento. O novo sistema pode funcionar em paralelo ao antigo e o comportamento

Teste Orientado a Objetos

O teste orientado a objetos consiste em realizar seqüências de envios de mensagens. Essas sequências devem ser escolhidas de maneira a explorar o maior número possível de estados que um objeto possa assumir e as transições entre eles. Para que esse tipo de verificação seja eficiente, é interessante reduzir ao mínimo o número de casos de teste aplicados. Considere estas duas seqüências em C++ usando a biblioteca STL: Seqüência 1: v.erase (v.begin() + 3) ; v.insert (v.begin() + 3, 100) ; Seqüência 2: v.insert (v.begin() + 3, 100) ; v.erase (v.begin() + 4) ; As duas seqüências de chamadas provocam exatamente o mesmo efeito: substituir o terceiro elemento de um vetor. É possível criar inúmeros casos de teste diferentes que levam um objeto exatamente ao mesmo estado. Se não for relevante testar diferentes caminhos, isto é, as transições que provocam a mudança, é melhor utilizar um único caso de teste. Existem ferramentas para geração de casos de teste para orientação a objeto

Teste de Integração

Quando todos os componentes de um software foram testados, surge uma pergunta: quando estiverem integrados, continuarão funcionando? O teste de componentes individuais antecede o teste de integração. Contribui para assegurar a correção de componentes individuais, mas não é capaz de garantir que as dependências funcionais entre componentes estejam perfeitamente implementadas. Para isso é preciso uma abordagem diferente. Com relação a integração de componentes, existem duas vertentes principais para desenvolvimento de software: as abordagens bottom-up e top-down. Na abordagem bottom-up, o programa é desenvolvido a partir de rotinas básicas que prestam serviços a rotinas de nível mais alto. Por exemplo, uma verificação de validade de CPF pode ser chamada em vários pontos de um programa. Será, então uma das primeiras a serem implementadas. Na abordagem top-down, faz-se o inverso. O programador trabalha supondo que o código de baixo nível já esteja pronto. Assim, pode-se codificar cha

Teste de Estresse

É realizado para submeter o software a situações extremas. Basicamente, o teste de estresse baseia-se em testar os limites do software e avaliar seu comportamento. Assim, avalia-se até quando o software pode ser exigido e quais as falhas (se existirem) decorrentes do teste. Os testes de estresse são fundamentais em aplicações em que a eficiência seja uma característica importante. Por exemplo:  servidores de arquivos e servidores web, que devem atender a solicitações de um grande número de clientes;  aplicações industriais, tais como o controle de uma refinaria de petróleo;  jogos de computador, que precisam de um desempenho aceitável para serem viáveis comercialmente. Vamos considerar como exemplo a implementação de um servidor web utilizado em e-commerce. Ao estabelecer os requisitos do sistema, fixou-se um máximo de 5000 transações por minuto para uma determinada plataforma de execução. Um teste de estresse pode, então, ser feito para responder a várias perguntas:  o si

Teste de Caixa-Branca

Também conhecido como teste estrutural. É aquele em que o analista tem total acesso à estrutura interna da entidade sendo analisada e permite, por exemplo, que o analista escolha partes específicas de um componente para serem testadas. O fato de conhecer o código do programa permite que o avaliador projete testes mais precisos. Por exemplo, se a definição de uma função g() , para um determinado programa, afirma que ela não aceita valores negativos, um avaliador poderia provocar uma chamada fun(-1) e descobrir que um tratamento de exceções não está corretamente implementado. Esses testes são projetados em função da estrutura do componente e podem permitir verificação mais precisa de comportamento do produto. Ele permite ao avaliador concentrar a atenção nos pontos mais importantes ou “perigosos” do código, de uma maneira mais precisa do que no caso do teste caixa-preta. Tais pontos podem até ser identificados durante o desenvolvimento e cobertos com o uso de assertivas e testes.

Teste de Caixa-Preta

O Teste de Caixa-Preta ou Teste Funcional, também é usado na engenharia, no problema de identificação de sistemas, e advém do fato de que ao analisar o comportamento de um objeto, ignora-se totalmente sua construção interna. Nesse tipo de teste, uma determinada função g() que não aceita valores negativos, mas não possui tratamento adequado de exceção, poderia ser testada para cem mil valores diferentes no intervalo [0...10 6 ], sem que fosse detectado algum defeito. O teste de caixa-preta é baseado nos requisitos funcionais do software. Como não há conhecimento sobre a operação interna do programa, o avaliador se concentra nas funções que o software deve desempenhar. A partir da especificação são determinadas as saídas esperadas para certos conjuntos de entrada de dados. Esse tipo de teste reflete, de certa forma, a óptica do usuário, que está interessado em se servir do programa sem considerar os detalhes de sua construção. Comparando a outros tipos de teste, este é relativament

Utilizando o CobiT e o Balanced Scorecard como instrumentos para o Gerenciamento de Níveis de Serviço

Introdução Na economia atual voltada a prestação de serviços, as organizações cada vez mais se apóiam em terceiros para a obtenção de um grande número de serviços na área de Tecnologia da Informação (TI). No entanto, estas organizações não estão normalmente satisfeitas com a qualidade dos serviços recebidos e algumas vezes são dependentes de terceiros cujo futuro é incerto, especialmente neste período caracterizado por economias em declínio. Este artigo mostra como as organizações podem responder a este problema através de acordos de nível de serviço (SLA – Service Level Agreemet) e gestão de níveis de serviço (SLM – Service Level Management), apoiados por mecanismos tais como o modelo CobiT (Control OBjectives for Information and related Technology) e o Balanced Scorecard (BSC). A principal conclusão deste artigo é que um processo adequado de SLM deveria ser instalado nas organizações e então, para evitar problemas de recebimento de serviços não satisfatórios, alguns nívei

COBIT

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COBIT (Control Objectives for Information and related Technology) INTRODUÇÃO Atualmente, é impossível imaginar uma empresa sem uma forte área de sistemas de informações (TI), para manipular os dados operacionais e prover informações gerenciais aos executivos para tomadas de decisões. A criação e manutenção de uma infra-estrutura de TI, incluindo profissionais especializados requerem altos investimentos. Algumas vezes a alta direção da empresa coloca restrições aos investimentos de TI por duvidarem dos reais benefícios da tecnologia. Entretanto, a ausência de investimentos em TI pode ser o fator chave para o fracasso de um empreendimento em mercados cada vez mais competitivos. Por outro lado, alguns gestores de TI não possuem habilidade para demonstrar os riscos associados ao negócio sem os corretos investimentos em TI. Para melhorar o processo de análise de riscos e tomada de decisão é necessário um processo estruturado para gerenciar e controlar as iniciativas de TI nas

Quanto ganha o profissional de TI em São Paulo?

Seu salário está alinhado com a média do mercado? Se você trabalha na grande São Paulo, já é possível ter uma idéia de quanto ganham os profissionais da área em diversos cargos e níveis da carreira. De acordo com um levantamento realizado pela Desix, empresa focada em recrutamento e seleção de profissionais de TI, os maiores salários são de executivos de contas e os menores dos analistas de suporte de vendas. A tabela da Desix foi composta a partir de uma média simples entre os clientes da empresa e reflete valores pagos apenas na grande São Paulo. A Fonte não divulgou se o tipo de contratação é CLT ou PJ. Mas há um forte indício de ser CLT. Em destaque Analista e Arquiteto de Teste. Confira a tabela de salários de TI para São Paulo Cargo Salário (R$) Júnior Pleno Sênior Administrador de banco de dados (DBA) 3.922,33 5.255,67 8.376,33 Administrador de rede 3.953,71 4.411,43 6.242,86 Analista de dados 3.200,00 4.500,00 6.000,00 Analista de Infra 4.2

Como Elaborar Análise de Riscos?

Essa publicação tem por objetivo sanar algumas dúvidas de leitores preocupados em elaborar análise de risco para diferentes escopos. O primeiro passo é identificar o risco. Conhecendo o risco a que se expõem as empresas, fica mais fácil para elas aplicar as soluções de segurança. Se não conhecerem o risco, dificilmente saberão que mecanismos devem aplicar. Assim, a primeira coisa que recomendamos é fazer uma análise dos riscos e classificá-los segundo sua prioridade. Dependerá da prioridade e dos recursos exigidos que os riscos sejam atenuados, eliminados ou assumidos, caso o impacto não seja maior. Sempre há uma faixa dentro da qual tenho um risco que é inaceitável e um risco aceitável; tento ficar em uma faixa no meio, que é a "administração do risco". Há vários tipos de riscos do ponto de vista tecnológico e outros riscos que não são tecnológicos. Um risco tecnológico, por exemplo, é não ter um servidor bem configurado para ter senhas seguras. Em muitos casos, o serv

Certificação pode fazer diferença no começo da carreira

Investir na formação profissional na área e na hora certas resulta em melhor colocação no mercado e possibilidades de ascensão profissional Em uma área supercompetitiva como é a de tecnologia da informação, a certificação em determinada plataforma pode determinar, durante um processo seletivo, a contratação. Dentro da empresa, ela ajuda a galgar postos e, é claro, conquistar o desejado aumento salarial. Uma certificação a mais no currículo não faz mal a ninguém. Mas é preciso tato e uma dose de esperteza para escolher a sua especialização. Boa parte dos cursos que certificam não são baratos e a empresa nem sempre pode ou quer pagar. Como então escolher, entre as várias opções no mercado? Quando e quanto investir para melhorar a posição profissional? Como se preparar para fazer? Que tipo de curso realmente dá um upgrade na carreira? Quais são as certificações mais procuradas e mais cobiçadas? Para responder estas e outras perguntas, o IT Web preparou uma série de quatro reportag

Certificação - CTAL - Advanced Level

CTAL é a sigla para Certified Tester Advanced Level . Trata-se da certificação de nível avançado do ISTQB destinado a pessoas que possuam experiência em suas carreiras de teste de software. Isto inclui pessoas em papéis como Testadores, Analistas de Testes, Engenheiros de Testes, Consultores de Teste, Gerentes de Teste, Aceitação do Usuário e Desenvolvedores de Software. Esta certificação também é adequada para quem quer um entendimento mais profundo sobre testes de software, tais como Gerentes de Projeto, Gerentes de Qualidade, Gerentes de Desenvolvimento de Software, Analistas de Negócios, Diretores de TI e Gestores. Para receber esta certificação os candidatos devem possuir o CTFL e comprovar sua experiência na prática para ser considerado qualificado para o CTAL. O CTAL é dividido em três tipos: •CTAL-TA: Advanced Level Test Analyst •CTAL-TM: Advanced Level Test Manager •CTAL-TTA: Advanced Level Technical Test Analyst Objetivo: Assegurar a compreensão em técnicas de t

Certificação - CTFL - Foundation Level

Certificação - CTFL - Foundation Level CTFL é a sigla para Certified Tester Foundation Level . Trata-se da certificação de nível fundamental destinado a qualquer pessoa envolvida em testes de software. Isto inclui as pessoas em papéis como Testadores, Analistas de Testes, Engenheiros de Testes, Consultores de Teste, Gerentes de Teste, Aceitação e Desenvolvedores de Software. Esta certificação também é adequada para quem quer um entendimento básico de teste de software, tais como Gerentes de Projeto, Gerentes de Qualidade, Gerentes de Desenvolvimento de Software, Analistas de Negócios, Diretores de TI e Gestores. Os possuidores da certificação CTFL serão capazes de ascender para níveis mais elevados de qualificação de testes de software pelo ISTQB. Objetivo: •Garantir uma ampla compreensão dos fundamentos e conceitos-chave em Teste de Software. Pré-requisitos: •Nenhum Leia mais... QABI Consultoria

Sobre a Certificação CTFL - ISTQB

Certified Tester Foundation Level - CTFL Objetivos da qualificação internacional (adaptado da reunião do ISTQB em Sollentuna, Novembro de 2001) •Estar apto a comparar a prática do teste entre os diferentes países •Capacitar os testadores a trocar conhecimento mais facilmente entre as comissões. •Permitir com que projetos multi-nacionais / internacionais tenham uma compreensão comum do empreendimento do teste. •Aumentar o número de testadores qualificados ao redor do mundo. •Ter mais impacto como uma iniciativa baseada internacionalmente do que qualquer abordagem de um país específico. •Desenvolver um corpo comum internacional de compreensão e conhecimento sobre teste e terminologias através do syllabus e aumentar o nível de conhecimento sobre teste para todos os participantes. •Promover o teste como uma profissão em mais países. •Capacitar testadores a obter qualificação reconhecida na sua linguagem nativa. •Permitir o compartilhamento de conhecimentos e recursos entre os

Certificações em Teste de Software

Na disciplina de Teste de Software não existe um padrão único no mercado, existem vários autores e várias instituições que difundem conceitos diferentes. Por este motivo, cada instituição acabou criando sua própria certificação, cada uma adotando os seus critérios e escopo de conhecimento para a prova. Se você busca uma certificação, é muito importante você obter o Syllabus do exame que você pretende realizar, que é o currículo do conteúdo proposto para a prova. Muitas instituições já fornecem um corpo de conhecimento para a prova, no caso da ALATS existe um livro Base de Conhecimento que é a leitura obrigatória para o exame. Veja abaixo a lista de instituições que oferecem certificações em testes de software: ALATS - Certificação Brasileira de Teste de Software (CBTS) ISEB Foundation Certificate in Software Testing Este exame tem a vantagem de poder ser feito através da PROMETRIC em qualquer Centro de Testes no Brasil. Não é necessário esperar a próxima agenda disponível.